terça-feira, 15 de março de 2011

O Retrato de Dorian Gray



 - Quando Dorian Gray (Ben Barnes de As crônicas de Nárnia), um jovem ingénuo de uma admirável beleza, chega à Londres Vitoriana, rapidamente é arrastado pelo carismático Henry Wotton ( Colin Firth) para o turbilhão da alta sociedade local, onde se inicia nos prazeres da cidade. Pouco tempo depois, um amigo de Henry, o artista Basil Hallward, decide pintar o retrato de Dorian a fim de captar todo o poder da sua beleza. Quando a obra é finalmente desvendada, Dorian faz uma irreverente promessa: dar tudo para se manter para sempre igual ao seu retrato, até mesmo a alma. À medida que as suas aventuras libertinas continuam, Dorian repara que o seu retrato, então guardado no sótão, começa a revelar uma imagem perturbadora, com o que deveriam ser as marcas dos seus excessos, ao passo que a sua própria cara se mantém inalterada pelo tempo e pelas suas acções... Adaptação da famosa novela de Oscar Wilde.
- A princípio parece um filme bobo e sem muito enredo. Porém, a história vivida por Ben Barnes é interessante e nos mostra como era a sociedade européia meados da época vitoriana. Para um bom jogador de RPG podemos associar que Henry Wotton era um setita dos bons (piada interna) e que soube corromper a alma do jovem Dorian com grande maestria. Da mesma forma que fez numa brincadeira com que Dorian dissesse que daria sua alma ao demônio se pudesse manter sua beleza. Em troca conseguiu que seu quadro começasse a envelhecer no seu lugar. Como um jovem sem juizo algum ele simplesmente tocou o zaralho na vida, dormindo com várias mulheres e homens, contraindo doenças e se drogando sem nenhum remorço. A consequência foi que o quadro começou a adquirir um aspecto grotesco e Dorian o trancou no sótão de sua casa. 
- Creio que como maior consequência de seus atos, Dorian é morto por Henry, este ficando uma espada no quadro que parecia estar vivo. 


Assistam, vale a pena. 

Um comentário:

  1. Já li o livro e vi a peça! Adorava um safado Dorian que jogava com a minha vampira. Ordinário...rs.
    O enredo é melódico, mas no fundo muito bom!

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